III Conferência Brasileira de Restauração Ecológica

Realização


SOBRE - Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica

Fundada em 2014, em Antonina-PR, a Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) é fruto de mobilizações que surgiram a partir da Rede Brasileira de Restauração Ecológica (REBRE). A REBRE, formada em 2010, promove a colaboração técnica e científica e a troca de conhecimentos entre os diversos atores e interesses envolvidos nos esforços de restauração ecológica no Brasil. A SOBRE trabalha para disseminar o conhecimento científico e as melhores práticas relacionadas à restauração ecológica, orientando e informando os processos locais, regionais e nacionais de tomada de decisões, políticas públicas e legislação. Temos como meta alcançar ampla representatividade entre as universidades, os institutos de pesquisa, as empresas de consultoria, as ONGs, as organizações ligadas à extensão rural e florestal e o setor privado, além de englobar todas as regiões, biomas, ecossistemas e as partes interessadas na restauração de ecossistemas no Brasil.

São objetivos da SOBRE a ampliação do conhecimento sobre o restabelecimento de processos ecológicos nos ecossistemas brasileiros que foram alterados, danificados ou degradados; o apoio à formação de  recursos humanos em Restauração Ecológica; o fornecimento de subsídios, dados, parâmetros e outras contribuições para a tomada de decisões e para o desenvolvimento e estabelecimento de políticas públicas relacionadas à restauração da biodiversidade e dos diferentes ecossistemas brasileiros, mediante:

a) a promoção do intercâmbio permanente com estudiosos da Restauração Ecológica, da Ecologia da Restauração e ciências afins, e com órgãos, entidades e empresas interessadas no desenvolvimento e aplicação destes temas;
b) apoio à pesquisa, ao ensino, à extensão e à prática da Restauração Ecológica;
c) manutenção de bancos de informações no seu campo de atuação;
d) promoção de reuniões científicas e técnicas entre pesquisadores, professores, estudantes, servidores de órgãos públicos, empresas, organizações não governamentais e outras entidades interessadas na Restauração Ecológica e nas ciências afins;
e) promoção de encontros, seminários, simpósios e da Conferência Brasileira de Restauração Ecológica;
f) edição e divulgação de trabalhos especializados em Restauração Ecológica e Ecologia da Restauração, por meio da edição de periódicos científicos e revistas de divulgação técnica.

Saiba como se associar em https://www.sobrestauracao.org/associe-se e garanta o desconto na inscrição para o evento.

Rafael B. Chaves, Presidente da SOBRE (Gestão 2018-2021)

Comitê Técnico de Sementes Florestais

O Comitê Técnico de Sementes Florestais da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) foi criado em 1984 e tem como objetivo contribuir para a sistematização e difusão do conhecimento sobre tecnologia, colheita e análise de sementes. Desde então tem atuado como um importante agente de articulação e participação social na produção e capacitação técnica, assim como na fundamentação de políticas públicas que buscam o fortalecimento do setor.

É uma honra estar representando o Comitê Técnico de Sementes Florestais (CTSF), e realizar o I Seminário Brasileiro sobre Sementes Nativas junto com a III Conferência Brasileira de Restauração Ecológica. Em 2018 tivemos nossa primeira parceria CTSF x SOBRE, e realizamos o X Simpósio Brasileiro sobre Tecnologia de Sementes Florestais. Essa união se mostrou muito produtiva e inspiradora e destacou o papel das sementes nativas, base da cadeia de restauração ecológica. Nesse ano apresentaremos o I Seminário Brasileiro sobre Sementes Nativas, que terá como tema “Inclusão Social e Produtiva”. Achamos necessário ampliar a temática da discussão das sementes: falar não só de tecnologia, mas abordar também semeadura direta, arranjos produtivos e comunitários, políticas públicas mais flexíveis e inclusivas. Sabemos da importância da tecnologia para manter a qualidade física e fisiológica da semente, sem a qual não avançamos. Porém as experiências de governança de redes de sementes comunitárias em busca da inserção das sementes na cadeia de valor da restauração florestal têm crescido e se mostrado cada vez mais forte. Não podemos ignorar a importância que a semente nativa tem ganhado e as inúmeras possibilidades de enxergá-la como um produto não madeireiro com potencial de geração de renda às comunidades, aliando assim o ganho econômico às ações de restauração e conservação.

Juliana Müller Freire, I Seminário Brasileiro de Sementes Nativas